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terça-feira, 15 de março de 2011

A literatura e as doenças mentais - Machado de Assis


Olá amigos, li este artigo e achei bastante interessante. Confira.

Machado de Assis "descobre" doença psiquiátrica em conto
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15/03/2011 -
REINALDO JOSÉ LOPES
EDITOR DE CIÊNCIA

Personagem do conto "O Anjo Rafael", de Machado de Assis, possui a "folie a deux", espécie de contágio mental



Machado de Assis antecipando Freud? Nem tanto, mas dois pesquisadores acabam de mostrar que o maior dos escritores brasileiros do século 19 ultrapassou os médicos e foi o primeiro a descrever um estranho distúrbio psiquiátrico, a "folie a deux" (em francês, algo como "loucura a dois"). Na ficção, claro.

O caso foi descrito por Daniel Martins de Barros e Geraldo Busatto Filho, ambos psiquiatras da USP, na revista médica britânica "British Journal of Psychiatry".

A dupla explica que a "folie a deux" envolve uma espécie de contágio mental.

Reprodução

Personagem do conto "O Anjo Rafael", de Machado de Assis, possui a "folie a deux", espécie de contágio mental
Segundo a descrição científica original do distúrbio, publicada em 1887, ela é comum entre mulheres que vivem em ambientes isolados, em geral junto com a família.

Nesses casos, quando um membro da família desenvolve sintomas psicóticos, um ou mais parentes acabam "pegando" os sintomas, tendo ilusões, por exemplo.

No entanto, anos antes dessa descrição, Machado de Assis publicara o conto "O Anjo Rafael". Como o nome da história sugere, um dos personagens acreditava ser o anjo em questão.

Apesar de sua suposta natureza angélica, o sujeito tinha uma filha, com quem morava numa fazenda e para a qual buscava um marido. E a moça, estranhamente, tinha embarcado na fantasia do pai, conforme seu noivo percebeu. Ela só deixou de lado a ilusão três meses depois que o pai morreu, o que a levou a deixar a fazenda.

"A narrativa de Assis combina todos os elementos que depois seriam descritos por Lasegue e Falret [os descobridores "científicos" da "folie a deux"]. Ele vai além e descreve o efeito terapêutico de separar os indivíduos", escrevem os psiquiatras da USP.

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