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sábado, 23 de julho de 2011

A ROSACRUZ


A VIDA CRISTÃ – 11
CARLO BUSSOLA
Publicado  em 
10 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEGUNDA-FEIRA, 06 DE DEZEMBRO DE 2010


Um cristianismo nada sectário – 1




Os ensinamentos de A.M.O.R.C.
fortaleceram em mim os ensinamentos do
Senhor Jesus, juntamente com o poder de
dominar as situações de todo dia
Existe uma ordem filosófica
que nunca me impediu de
ser cristão: muito pelo contrário,
fortaleceu minha fé e dedicação
ao Senhor Jesus e aos seus
mandamentos: é a Ordem Rosacruz-
A.M.O.R.C. com referência
à qualme proponho agora escrever
algumas notas.
Fazia tempo que,meditando as
palavras de Jesus, parecia-me encontrar
nelas a capacidade de domínio
da vida humana, tanto em
meu favor quanto em favor dos
meus semelhantes.
O que me parece, nesta altura
da minha vida, é que os ensinamentos
de A.M.O.R.C. (Antiga,
Mística, Ordem, Rosae Crucis)
fortaleceram em mim os ensinamentos
do Senhor Jesus, juntamente
com o poder de dominar
as situações de todo dia.
Quero de antemão assegurar
que escreverei aqui somente
aquilo que está contido em livros
que são de domínio público. Realmente
eu li um grande número de
livros que tratam do assunto e
muitos ainda há que não li.
No meu entender, no entanto,
somente três merecem crédito
incondicional; são eles: “Pergun -
tas e respostas rosacruzes”, de H.
S. Lewis; o “Manual Rosacruz-
A m o rc ”, e o “Domínio da Vida”.
Esses três livros podem ser adquiridos
pelo reembolso postal,
escrevendo à Ordem Rosacruz,
Caixa Postal 307; 80.001-970-Curitiba-
Para ná.
Todos os demais livros que tratam
do assunto não conseguem
ficar o tempo todo nos trilhos severos
de uma exigência crítica,
particularmente quando se trata
de história.
Até o livro “Os rosacruzes, ou a
conspiração dos Sapientes”, de
Pierre Montloin (Edições 70; Lisboa;
1979), embora sendo um dos
mais sérios em suas análises críticas,
não consegue evitar certa
confusão histórica.
Não resta dúvida que o assunto
pode se tornar e até se tornou, às
vezes, exagerado e pretensioso,
transformando a realidade em
mistério mágico, sobretudo por
causa do sigilo no qual a Ordem
envolve seus ensinamentos.
O NOME E OS SÍMBOLOS
Os dois nomes de rosa e de cruz
são simbólicos. Quando, primeiro,
na Atlântida e, depois, no Egito
o sacerdote olhando para o nascer
do sol, levantava os braços lateralmente,
até o nível dos ombros,
emitindo alguns sons vocálicos
que lhe propiciassem vibrações
benéficas, verificava que a
sua postura lançava no chão a
sombra da cruz.
Então, foi encontrado o significado
místico nesta sombra que a
luz do sol produzia. No Egito, esta
sombra foi estilizada e tornou-se
a cruz da vida: o símbolo de matéria
que segura a vida que nela se
encarna.
Por isso, a matéria não pode ser
desprezada: ela deve ser tomada
a sério, pelo menos como fecunda
hipótese de trabalho, pois é nela
que ao longo de muitas vidas e de
muitas vitórias desabrochará a
rosa que é o símbolo místico da
Divindade.
A matéria, e a “ideia” que lhe dá
a forma, se transformarão, então,
numa realidade divina que, através
de um renascimento, representado
pela rosa, guardará da
matéria somente a forma, porque,
na realidade, ela tornou-se divina.
A simbologia da cruz e da rosa
permanecem ao longo dos séculos,
com a única diferença de que
no lugar da rosa os orientais colocaram
a flor do lótus, enquanto
que os celtas substituíram a rosa
por um círculo.
Outros símbolos rosa-cruzes
são o círculo para expressar o espaço
infinito e o triângulo que,
depois da rosa e da cruz, é certamente
o mais usado no atual ciclo
da Ordem.
Pitágoras havia usado o triângulo
mais do que a cruz e a rosa,
pois na sua teoria mística dos números
atribuía uma importância
fundamental ao número três, enquanto
representa o um que sai
de si, desdobrando-se e criando
os outros dois ângulos; e assim,
todos juntos, o novo efeito é o
três.
Pitágoras chegou a formular a
lei de que todo efeito, para se manifestar,
exige uma causa e também
“algo” que seja o suporte da
ação da causa.
O triângulo (equilátero) com
um dos seus vértices dirigidos para
baixo e tendo no seu interior
uma rosa vermelha em seu centro,
é o segundo símbolo oficial da
Ordem Rosacruz.
Ao nome Ordem Rosacruz
acrescentam-se sempre as letras
A.M.O.R.C., que significam Antiga
e Mística Ordem daRosa e da
Cruz. Isto tornou-se necessário
depois que na segunda metade do
século dezenove e no começo do
século vinte, surgiram dezenas de
ordens rosa-cruzes, muitas delas
sem finalidade filosófica e mística.
Em 1934, 1936 e 1949 reuniramse
em Bruxelas os representantes
das catorze ordens ou sociedades
iniciáticas. O nome desse organismo
é Fudosi (Federation Universelle
das ordres et des Societés
Iniciatiques).
Os diretores executivos da Fudosi
eram os três “i m p e ra t ore s ”:
Sir H.S. Lewis, da Rosacruz-
Amorc; Sir Hierônymus, da Rosa
Craix, da Europa; e Sir. A. Chahoseau,
da ordem Martinista.
Neste conclave reconheceu-se
por todos que para as Américas a
única sociedade iniciática, herdeira
da “t ra d i ç ã o ” da Atlântida e
do Egito, é a Ordem Rosacruz-
Amorc.
Desde então as letras que formam
a palavra A.M.O.R.C. estão
inseparavelmente colocadas junto
ao nome da Ordem e, às vezes,
são usadas para indicar a legítima
Ordem R-C no continente americano.

AS RAÍZES HISTÓRICAS DA ORDEM ROSACRUZ

Quando o Concílio de Trento
(1545-63) decretou que o fundamento
e a base da fé católica são a
tradição (além da Sagrada Escritura)
certamente não pensava nas
palavras de São Paulo a Timóteo
(I Tim. 6,10; 2 Tim. 1,14) que muitos
traduzem erroneamente:
“guarda a tradição que recebeste
”. Aqueles teólogos sabiam que
dentro da história humana existia
uma “t ra d i ç ã o ” que podia tornarse
o ponto de partida de um novo
modo de pensar e, consequentemente,
um novo modo de agir.
J. M. Angebert em seu livro “Le
livre de la Tradition” (Ed. R. Laffont;
1975; Paris) prova que existe
uma corrente ininterrupta que
constitui o pensamento filosófico,
ou tradição hermética, que a partir
da Lamúria (que desaparecerá
cerca de 100 mil anos antes de
Cristo e cuja civilização parece
suficientemente analisada por James
Churchward em “The Lost
continent of Mu” traduzido para
o português pela Editora Hemus,
SP) chega até a Atlântida.
E, quando esta submerge, chega
ao Egito, no Leste e à terra dos
druidas no Norte. No Egito esta
tradição é desenvolvida (e não
descoberta, como pretende C.
Jacq em seu livro “Akhenaton e
Nefertiti - o casal solar” traduzi -
do para o português pela Ed.
Heus de SP) por um grupo de elites
que inclui o faraó e a rainha.
Os gregos irão beber dessas
águas. Assim, Pitágoras, os filósofos
das escolas ecleste e jônica,
Demócrito, Pormévides, Sócrates,
Platão e Aristóteles construirão
sua filosofia a partir de um
núcleo de tradição encontrada e
estudada no Egito.
Isto foi exaustivamente demonstrado
por George Lanes em
seu livro “Stolen Legacy” (M. Books;
SanFranc; CA; USA; 1976).
Esses filósofos tinham dois tipos
de alunos: esotéricos do círculo
externo, aos quais se ensinava
“emparábolas; e esotéricos ou do
círculo interno), aos quais se desvendava
todo o mistério da tradição.
Essa distinção era necessária
(e ainda hoje é necessária) face ao
diferente desenvolvimento psíquico,
espiritual e moral das pessoas.
Através do pitagorismo e do orfismo,
esta tradição atlântida passou
para os essênios que, de Pitágoras,
imitaram até a postura e a
compostura, e, através deles, passou
para a Igreja de João – t e r m o,
este, que significa o círculo interno
dos espiritualistas discípulos
de São João evangelista.
Mais tarde encontramos os reflexos
desta tradição em São Clemente
Alexandrino e em Orígenes,
cujos ensinamentos se ligam
ao pitagorismo e ao orfismo. É a
conhecida (na Idade Média)
Igreja de João e do cristianismo
cósmico – em posição diferente
da assim chamada “Igreja de Pedro”.
“A simbologia da
cruz e da rosa
permanecem ao longo
dos séculos, com a
única diferença de que
no lugar da rosa os
orientais colocaram a
flor do lótus, enquanto
que os celtas
substituíram a rosa por
um círculo”
1.227 - Continua na próxima
segunda- feira

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