Olá, seja muito bem vindo ao meu Blog.

Eu Sou Janet.
Reservei este espaço para mostrar algumas coisas de meu interesse. Espero que você, visitante, também goste.
Os posts que não são de minha autoria estão com os créditos e a fonte.
Obrigada pela visita e volte sempre.




sábado, 23 de julho de 2011

Filosofia Mística


Mensagem para o Grupo Espírita Fé e Caridade

CONHECIMENTO DE SI MESMO

Por: Janete Pinto


 Santo Agostinho fala sobre: “Conhecer-te a ti mesmo”

Fonte: O Livro dos Espíritos - Cap. XII - Perfeição Moral - Item V.

*  Qual é o meio prático mais eficaz para se melhorar nesta vida e resistir ao arrastão que a maldade nos tenta impor todos os dias?

Resposta de Sto. Agostinho: Um sábio da Antigüidade vos disse: “Conhece-te a ti mesmo”.

*  Compreendemos toda a sabedoria dessa máxima, mas a dificuldade está precisamente em se conhecer a si próprio. Qual o meio de chegar a isso?
Resposta de Sto. Agostinho: “Façam como eu fazia quando vivi na terra. No fim de cada dia interrogava a minha consciência, revisava tudo o que havia feito e me perguntava a mim mesmo se não tinha faltado com o cumprimento dos meus deveres, se ninguém tinha motivos para se queixar de mim. Foi assim que cheguei a me conhecer e ver o que em mim, necessitava de reforma”.

<>Sto. Agostinho continuou: Se todas as noites, ao final de um dia de trabalho e de luta pela vida, aqui na Terra, nós nos interrogássemos, firmemente, sobre todas as ações que tomamos durante cada dia, se elas foram boas e corretas, ou foram más e inadequadas, pedindo a Deus e ao nosso Anjo Guardião que ajudassem-nos a esclarecer nossas dúvidas, sobre os nossos atos, nós adquiriríamos um grande força para nos aperfeiçoar, pois Santo Agostinho nos garante:  Deus assiste ao filho que procura com sinceridade o seu próprio aperfeiçoamento!

Ele (Sto. Agostinho) nos incentiva a fazermos perguntas, à nossa consciência, do  tipo:
  * com que objetivo agimos  em determinada circunstância?
  * fizemos alguma coisa que censuraríamos  nos outros?
  * praticamos uma ação de teríamos vergonha de confessar?
  * se Deus nos chamasse naquela noite, para o mundo dos Espíritos, e ao entrarmos nele, onde nada é oculto, nós teríamos medo de olhar para alguém?
  * fizemos alguma coisa errada contra alguém? Contra Deus? Contra nós mesmos?

<>As respostas a essas perguntas podem ser motivo de consciência tranqüila ou indicarão os males em nós, que devem ser curados! !
<>Portanto, o conhecimento de nós mesmos é a chave do nosso melhoramento! !
Mas podemos então fazer novas perguntas, segundo Sto. Agostinho: Como julgar nós mesmos? O nosso amor próprio não nos ilude e atenua as nossas faltas, tornando-as desculpáveis? Como exemplo,  sabemos que o avarento se julga econômico, o orgulhoso se julga tão somente cheio de virtudes, o cruel se julga disciplinador e assim por diante.

<>    Tudo isso é certo diz Sto. Agostinho, mas vocês têm um meio de controlar isso para não se enganarem a si próprios. E ele nos ensina que quando estivermos indecisos, quanto ao valor de uma de nossas atitudes, devemos perguntar novamente a nossa consciência, como nós qualificaríamos, estas atitudes, se elas fossem praticadas por outra pessoa. Se nós não admitirmos aquelas atitudes como certas nos outros, certamente não eram legitimas e corretas em nós!
    A justiça de Deus não usa duas medidas, uma que serve para nós, mas não serve para os outros! Na justiça humana, muito falha e às vezes tendenciosa, isto pode acontecer e até ocorre muitas vezes, mas na Justiça Divina jamais.
    Sto. Agostinho também nos alerta que não devemos negligenciar a opinião dos outros e principalmente dos nossos inimigos. Porque eles nunca disfarçam a verdade e geralmente Deus nos coloca ao lado de nossos inimigos para servirem de um espelho de advertência, com muito mais franqueza do que faria um amigo.
    Aquele, pois que tem realmente à vontade de se melhorar, que explore com muita firmeza a sua consciência e arranque suas más tendências de seu interior, como o jardineiro arranca as ervas daninhas do seu jardim! Que faça sempre um balanço de sua vida moral, como um comerciante ou industrial faz o balanço financeiro do seu negócio, para saber se está indo bem, ou se vai abrir falência mais para frente e aí vai ser tarde demais.
    Se ao fim de uma jornada de vida, pudermos garantir que ela foi boa, sem enganarmos a nós mesmos, poderemos dormir em paz à noite do túmulo e esperar sem temor, o despertar de uma nova e melhor vida.
    Devemos  pois, sempre fazer perguntas claras e precisas e não ficar multiplicando elas até encontrar respostas que nos satisfaçam, fazendo-nos chegar a falsas conclusões, para aliviar nossa consciência.
    Sto. Agostinho nos diz que nós costumamos afirmar que o presente é conhecido e é o que interessa, e que o futuro é incerto, mas mesmo assim costumamos trabalhar duro para um dia podermos ficar mais tranqüilos. No final quando chegamos a esse futuro (velhice), poucos dias de repouso realmente desfrutamos, porque geralmente chegamos a ele cansados, com enfermidades e às vezes até destruídos pelas decepções. Mas mesmo assim continuamos lutando! Então ele nos pergunta se isso vale a pena, porque não vale a pena também trabalhar alguns minutos por dia para livrar as nossas mentes de nossos erros e assim atingirmos a verdadeira felicidade eterna?? Esse esforço rende muito mais para o verdadeiro futuro, o futuro de outras vidas! !
    Foi com esse propósito que Sto. Agostinho e os Espíritos da Verdade, ditaram o Livro dos Espíritos! Para destruir em nossas mentes os pensamentos e conseqüentes atitudes erradas, como a do tipo “o que interessa é o presente e não o futuro, pois ele é incerto” ou “A vida é uma só, portanto vamos aproveitá-la o máximo possível”, etc. etc ...  pois na realidade isso é sempre colheita de dores sem fim! ! !
   
    CONCLUSÃO: Muito do que fazemos de  errado nem percebemos. Se conseguirmos seguir estes conselhos de Sto. Agostinho, descobriremos quantas vezes falimos porque não estudamos firmemente as reais intenções de nossas atitudes e atos. A verdade é que nunca nós julgamos a nós mesmos como costumamos julgar os outros, daí sempre concluirmos que o mundo todo está errado, menos nós, e que a mudança do mundo para melhor vai ter sempre que começar nos outros e não em nós! !

Mas se todos nós, praticarmos este sistema de interrogar firmemente a nossa consciência, que não permite alternativas para nos enganarmos, pois exige respostas categóricas de sim ou não, o mundo muda para melhor rapidamente... Vamos eliminar o mal do mundo, na fonte onde ele nasce, ou seja, em nossas mentes! !


A ROSACRUZ


A VIDA CRISTÃ – 11
CARLO BUSSOLA
Publicado  em 
10 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SEGUNDA-FEIRA, 06 DE DEZEMBRO DE 2010


Um cristianismo nada sectário – 1




Os ensinamentos de A.M.O.R.C.
fortaleceram em mim os ensinamentos do
Senhor Jesus, juntamente com o poder de
dominar as situações de todo dia
Existe uma ordem filosófica
que nunca me impediu de
ser cristão: muito pelo contrário,
fortaleceu minha fé e dedicação
ao Senhor Jesus e aos seus
mandamentos: é a Ordem Rosacruz-
A.M.O.R.C. com referência
à qualme proponho agora escrever
algumas notas.
Fazia tempo que,meditando as
palavras de Jesus, parecia-me encontrar
nelas a capacidade de domínio
da vida humana, tanto em
meu favor quanto em favor dos
meus semelhantes.
O que me parece, nesta altura
da minha vida, é que os ensinamentos
de A.M.O.R.C. (Antiga,
Mística, Ordem, Rosae Crucis)
fortaleceram em mim os ensinamentos
do Senhor Jesus, juntamente
com o poder de dominar
as situações de todo dia.
Quero de antemão assegurar
que escreverei aqui somente
aquilo que está contido em livros
que são de domínio público. Realmente
eu li um grande número de
livros que tratam do assunto e
muitos ainda há que não li.
No meu entender, no entanto,
somente três merecem crédito
incondicional; são eles: “Pergun -
tas e respostas rosacruzes”, de H.
S. Lewis; o “Manual Rosacruz-
A m o rc ”, e o “Domínio da Vida”.
Esses três livros podem ser adquiridos
pelo reembolso postal,
escrevendo à Ordem Rosacruz,
Caixa Postal 307; 80.001-970-Curitiba-
Para ná.
Todos os demais livros que tratam
do assunto não conseguem
ficar o tempo todo nos trilhos severos
de uma exigência crítica,
particularmente quando se trata
de história.
Até o livro “Os rosacruzes, ou a
conspiração dos Sapientes”, de
Pierre Montloin (Edições 70; Lisboa;
1979), embora sendo um dos
mais sérios em suas análises críticas,
não consegue evitar certa
confusão histórica.
Não resta dúvida que o assunto
pode se tornar e até se tornou, às
vezes, exagerado e pretensioso,
transformando a realidade em
mistério mágico, sobretudo por
causa do sigilo no qual a Ordem
envolve seus ensinamentos.
O NOME E OS SÍMBOLOS
Os dois nomes de rosa e de cruz
são simbólicos. Quando, primeiro,
na Atlântida e, depois, no Egito
o sacerdote olhando para o nascer
do sol, levantava os braços lateralmente,
até o nível dos ombros,
emitindo alguns sons vocálicos
que lhe propiciassem vibrações
benéficas, verificava que a
sua postura lançava no chão a
sombra da cruz.
Então, foi encontrado o significado
místico nesta sombra que a
luz do sol produzia. No Egito, esta
sombra foi estilizada e tornou-se
a cruz da vida: o símbolo de matéria
que segura a vida que nela se
encarna.
Por isso, a matéria não pode ser
desprezada: ela deve ser tomada
a sério, pelo menos como fecunda
hipótese de trabalho, pois é nela
que ao longo de muitas vidas e de
muitas vitórias desabrochará a
rosa que é o símbolo místico da
Divindade.
A matéria, e a “ideia” que lhe dá
a forma, se transformarão, então,
numa realidade divina que, através
de um renascimento, representado
pela rosa, guardará da
matéria somente a forma, porque,
na realidade, ela tornou-se divina.
A simbologia da cruz e da rosa
permanecem ao longo dos séculos,
com a única diferença de que
no lugar da rosa os orientais colocaram
a flor do lótus, enquanto
que os celtas substituíram a rosa
por um círculo.
Outros símbolos rosa-cruzes
são o círculo para expressar o espaço
infinito e o triângulo que,
depois da rosa e da cruz, é certamente
o mais usado no atual ciclo
da Ordem.
Pitágoras havia usado o triângulo
mais do que a cruz e a rosa,
pois na sua teoria mística dos números
atribuía uma importância
fundamental ao número três, enquanto
representa o um que sai
de si, desdobrando-se e criando
os outros dois ângulos; e assim,
todos juntos, o novo efeito é o
três.
Pitágoras chegou a formular a
lei de que todo efeito, para se manifestar,
exige uma causa e também
“algo” que seja o suporte da
ação da causa.
O triângulo (equilátero) com
um dos seus vértices dirigidos para
baixo e tendo no seu interior
uma rosa vermelha em seu centro,
é o segundo símbolo oficial da
Ordem Rosacruz.
Ao nome Ordem Rosacruz
acrescentam-se sempre as letras
A.M.O.R.C., que significam Antiga
e Mística Ordem daRosa e da
Cruz. Isto tornou-se necessário
depois que na segunda metade do
século dezenove e no começo do
século vinte, surgiram dezenas de
ordens rosa-cruzes, muitas delas
sem finalidade filosófica e mística.
Em 1934, 1936 e 1949 reuniramse
em Bruxelas os representantes
das catorze ordens ou sociedades
iniciáticas. O nome desse organismo
é Fudosi (Federation Universelle
das ordres et des Societés
Iniciatiques).
Os diretores executivos da Fudosi
eram os três “i m p e ra t ore s ”:
Sir H.S. Lewis, da Rosacruz-
Amorc; Sir Hierônymus, da Rosa
Craix, da Europa; e Sir. A. Chahoseau,
da ordem Martinista.
Neste conclave reconheceu-se
por todos que para as Américas a
única sociedade iniciática, herdeira
da “t ra d i ç ã o ” da Atlântida e
do Egito, é a Ordem Rosacruz-
Amorc.
Desde então as letras que formam
a palavra A.M.O.R.C. estão
inseparavelmente colocadas junto
ao nome da Ordem e, às vezes,
são usadas para indicar a legítima
Ordem R-C no continente americano.

AS RAÍZES HISTÓRICAS DA ORDEM ROSACRUZ

Quando o Concílio de Trento
(1545-63) decretou que o fundamento
e a base da fé católica são a
tradição (além da Sagrada Escritura)
certamente não pensava nas
palavras de São Paulo a Timóteo
(I Tim. 6,10; 2 Tim. 1,14) que muitos
traduzem erroneamente:
“guarda a tradição que recebeste
”. Aqueles teólogos sabiam que
dentro da história humana existia
uma “t ra d i ç ã o ” que podia tornarse
o ponto de partida de um novo
modo de pensar e, consequentemente,
um novo modo de agir.
J. M. Angebert em seu livro “Le
livre de la Tradition” (Ed. R. Laffont;
1975; Paris) prova que existe
uma corrente ininterrupta que
constitui o pensamento filosófico,
ou tradição hermética, que a partir
da Lamúria (que desaparecerá
cerca de 100 mil anos antes de
Cristo e cuja civilização parece
suficientemente analisada por James
Churchward em “The Lost
continent of Mu” traduzido para
o português pela Editora Hemus,
SP) chega até a Atlântida.
E, quando esta submerge, chega
ao Egito, no Leste e à terra dos
druidas no Norte. No Egito esta
tradição é desenvolvida (e não
descoberta, como pretende C.
Jacq em seu livro “Akhenaton e
Nefertiti - o casal solar” traduzi -
do para o português pela Ed.
Heus de SP) por um grupo de elites
que inclui o faraó e a rainha.
Os gregos irão beber dessas
águas. Assim, Pitágoras, os filósofos
das escolas ecleste e jônica,
Demócrito, Pormévides, Sócrates,
Platão e Aristóteles construirão
sua filosofia a partir de um
núcleo de tradição encontrada e
estudada no Egito.
Isto foi exaustivamente demonstrado
por George Lanes em
seu livro “Stolen Legacy” (M. Books;
SanFranc; CA; USA; 1976).
Esses filósofos tinham dois tipos
de alunos: esotéricos do círculo
externo, aos quais se ensinava
“emparábolas; e esotéricos ou do
círculo interno), aos quais se desvendava
todo o mistério da tradição.
Essa distinção era necessária
(e ainda hoje é necessária) face ao
diferente desenvolvimento psíquico,
espiritual e moral das pessoas.
Através do pitagorismo e do orfismo,
esta tradição atlântida passou
para os essênios que, de Pitágoras,
imitaram até a postura e a
compostura, e, através deles, passou
para a Igreja de João – t e r m o,
este, que significa o círculo interno
dos espiritualistas discípulos
de São João evangelista.
Mais tarde encontramos os reflexos
desta tradição em São Clemente
Alexandrino e em Orígenes,
cujos ensinamentos se ligam
ao pitagorismo e ao orfismo. É a
conhecida (na Idade Média)
Igreja de João e do cristianismo
cósmico – em posição diferente
da assim chamada “Igreja de Pedro”.
“A simbologia da
cruz e da rosa
permanecem ao longo
dos séculos, com a
única diferença de que
no lugar da rosa os
orientais colocaram a
flor do lótus, enquanto
que os celtas
substituíram a rosa por
um círculo”
1.227 - Continua na próxima
segunda- feira

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Pausa para respirar

PACIÊNCIA
Arnaldo  Jabor

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?

O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...

Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.

O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.

Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...

Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.

A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.

Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer  chegar?

Qual é a finalidade de sua vida?

Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.

E você?

Onde você quer chegar?

Está correndo tanto para quê?

Por quem?

Seu coração vai agüentar?

Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?

A empresa que você trabalha vai acabar?

As pessoas que você ama vão parar?

Será que você conseguiu ler até aqui?

Respire... Acalme-se...

O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...

NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL.

SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA.

Arnaldo Jabor