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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Psicanálise e Filosofia

Fichamento I
Disciplina: Freud como teórico da Modernidade bloqueada
Por: JANETE PINTO 

Módulo I

Safatle, Vladimir.
        Freud como teórico da modernidade bloqueada/ Vladimir Safatle. Vitória : Universidade Federal do Espírito Santo, Núcleo de Educação Aberta e à Distância, 2010. (p.8 - 12)

A proposta do autor ao escrever este livro é mostrar conceitos sociais numa perspectiva freudiana e levar o leitor a uma reflexão crítica acerca da modernidade sem perder de vista os aspectos psíquicos do indivíduo inseridos na sociedade e como ele se utiliza de mecanismos como a religião, por exemplo, para justificar certos comportamentos. 

Neste primeiro módulo o autor mostra como Freud vê o processo de maturação do indivíduo a partir da teoria social e da modernidade em Freud. Segundo ele a sociologia buscava na psicanálise formas de explicar como os sujeitos precisam agir racionalmente em sociedade ou quais condutas devem ter para que haja racionalidade nas relações sociais.

Ele nos aponta alguns pontos de especial importância na sociologia como:

Weber lembrava que sem a ética protestante internalizada no indivíduo não haveria disposição para trabalhar, poupar e acumular bens na sociedade capitalista;

Para Freud esta disposição era vista a partir do patológico para o normal, uma vez que o indivíduo com patologias expõe claramente sua neurose através de sua conduta social conflitando com o esperado de um sujeito normal.

Utiliza-se da metáfora do cristal partido que, como um indivíduo, se quebra ou se rompe em suas linhas clivagem e não aleatoriamente. No indivíduo neurótico isso ocorre quando ele não suporta a frustração perante a sociedade com altos ideais para ele inatingíveis.

A sociedade impõe regras de conduta a todos e isso muitas vezes gera algumas frustrações já que os indivíduos não podem realizar todos os seus desejos. É justamente nesse momento que os neuróticos não se submetem aos conflitos, às coerções e não assumem o compromisso com as regras sociais e começam a manifestar grande sofrimento psíquico.

Nossa relação com a autoridade (aquele que impõe regras) é ambivalente, ou seja, cheia de amor e ódio, mas na neurose obsessiva esta ambivalência provoca certos sintomas, inibições e angústias o que não aconteceria em situações com os que poderíamos chamar de normais.

Para explicar este fato Freud afirma que é como se por alguma falha ou marca do processo maturacional o indivíduo tivesse ficado retido ou regredisse a uma etapa do desenvolvimento infantil, vindo a manifestar bem mais tarde, na idade adulta os conflitos dela resultantes. 

Breve fichamento Mód.II

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