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sábado, 31 de julho de 2010

Educação e comportamento

Para hoje escolhi um tema que acho fundamental. Como educadora que também sou não pude me furtar o prazer e a satisfação de trazer para vocês umas pinceladas de Içami Tiba, um dos meus autores preferidos.

Dr. Içami Tiba, médico psiquiatra, trabalha no Hospital das Clínicas da FMUSP, já realizou mais de 76 mil atendimentos psicoterápicos a adolescentes e  famílias na clínica particular. Palestrante renomado no Brasil e no mundo, autor de 22 livros sobre educação e comportamento humano com mais de 2 milhões de exemplares vendidos, já fez mais de 3.300 palestras, autor do best-seller "Quem ama, educa" nos fala sobre como devemos educar,  nossos filhos, para a vida, para o bem da sociedade e para a felicidade deles mesmos.

Segundo ele "os pais podem dar alegria e satisfação a um filho, mas não há como lhe dar felicidade.
Os pais podem aliviar sofrimentos enchendo-os de presentes, mas não há como lhe comprar a felicidade.
Os pais podem ser muito bem-sucedidos e felizes, mas não há como lhe emprestar a felicidade.

Mas os pais podem aos seus filhos
Dar  muito carinho, amor e respeito,
Ensinar tolerância, solidariedade e cidadania,
Exigir reciprocidade, disciplina, religiosidade,
Reforçar a ética e a preservação da Terra.

Pois é de tudo isso que se compõe a auto-estima.
É sobre a auto-estima que repousa a alma,
E é nessa paz que reside a felicidade."




A educação por Içami Tiba: ‘falta cidadania familiar’ 

Este texto você pode encontrar no Jornal O diário do norte do Paraná 
(em http://estrategiaempresarial.wordpress.com/2008/04/16/a-educacao-por-icami-tiba-diz-falta-cidadania-familiar/


Jovens indisciplinados, sem limites, pais à beira de um ataque de nervos… Ultimamente, falar de indisciplina e agressividade dos mais novos parece chover no molhado. O psiquiatra e escritor Içami Tiba que o diga.


Especialista em temas inerentes à adolescência, autor de mais de 22 livros e com 3.300 palestras no currículo, o psiquiatra afirma que a falta de limites carrega o peso de ser a responsável por uma geração desinteressada e sem cidadania.


“Os pais aceitam que os filhos façam o que têm vontade para não contrariar, achando que assim eles serão líderes. É um engano.”


De acordo com o psiquiatra, cobrar bons exemplos é a receita para a consolidação da cidadania, em vez de copiar más condutas. E isso pode ser aprendido em casa.


“Os pais não podem perder de vista o sentido educativo das coisas, principalmente do dinheiro. Isso é ter responsabilidade.”


Leia a seguir trechos da entrevista concedida a O Diário:


O senhor já fez mais de 2.500 palestras sobre disciplina e limites. As pessoas não entendem o que está sendo dito ou o tema exige essa repetição toda?


“Eu acho que os pais perderam a referência de educação e passaram só a prover sem autoridade. Os filhos não ouvem os pais, fazem o que têm vontade e os pais acabam aceitando para não contrariar, achando que se o filho fizer o que tem vontade será um líder. Aí que está todo o engano de posição na vida. Líder não é aquele que faz o que tem vontade, mas faz com que o outro produza o melhor que pode. É um gerenciador de pessoas e não um escravo. E os pais se colocam na posição de escravos da vontade dos filhos, estão sendo tiranizados.”


Desde quando isso tem ocorrido?


“Há cinco anos era menos. Depois do lançamento do livro “Quem ama, educa”, em 2003, muita gente começou a acordar para o problema. E sempre tive muito movimento no consultório, que reflete a sociedade.”


É um termômetro?


“Sim. Neste período as problemáticas mudaram. Mães que não sabem o que fazer em casa, filhos tirânicos, enfim, demonstrações da perda de controle sobre a educação. E aí eu vi que está faltando a cidadania familiar, aquele esquema de educação que seja um projeto e não algo que se dá na base da perda do controle e das emoções. Por isso reescrevi o livro “Quem ama educa! Formando cidadãos éticos”. Esta é a maior preocupação hoje. A indisciplina resultou em uma geração de adolescentes que não está bem, sem persistência, sem cidadania, desinteressada, que não agüenta contrariedades.”


A impunidade, que impera nos estratos sociais e políticos mais altos, não contribui com isso?


“E é isso o que quebra o padrão educativo da cidadania. Ele não é cidadão quando copia maus exemplos em vez de exigir que as pessoas dêem bons exemplos. “Já que todo mundo faz, vou me permitir a fazer também”. Esse é um grande erro. Ninguém pode achar que vai poder fazer o que tem vontade e ponto final. Agora, onde se aprende isso? Em casa. De que maneira? Por meio do desvio de verba.”


Como é isso?


“A criança pega dinheiro para o lanche mas gasta em figurinha. E os pais ficam quietos. O que aconteceu? O pai deixou de olhar para o sentido educativo do dinheiro que é a responsabilidade que o filho deveria ter tido. O dinheiro não era dele, filho, era do pai. O político faz o quê? Pega o dinheiro do povo, para aplicar em Educação e gasta tudo em figurinha. Então nós temos que construir uma nova geração para o Brasil que vamos deixar. Esse é o meu sonho.”


Via Jornal O Diário do Norte do Paraná

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