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sábado, 24 de julho de 2010

YOGA - Parte I



O QUE É YOGA?

Escrito por Luis Fernando Mingrone (Enki)
http://www.rcespiritismo.com.br

O termo Yoga é uma palavra originária do sânscrito e significa “união”, que remete à junção de nosso ser divino (atma) como o ser divino universal (Brahmam). Esse termo é utilizado para designar o sistema científico e filosófico milenar, cuja criação se perde no tempo e foi desenvolvido nas terras do subcontinente indiano.

Existem várias práticas do Yoga. As principais delas são o Laya Yoga, o Bhakti Yoga, o Karma Yoga e o Raja Yoga, além de outras, como o Mantra Yoga, o Hatha Yoga, o Jnana Yoga etc. É certo, também, que muitas dessas práticas se mesclam e se apóiam, ou seja, não há bhakti yoguim que não pratique Karma Yoga e assim por diante.

O Laya Yoga ou “yoga da dissolução” é a prática que visa a total dissolução dos objetos exteriores e interiores no atma e deste último em Brahma. O Bhakti Yoga ou “yoga da devoção” é a prática voltada para o serviço amoroso a Deus. O bhakti yoguim presta devoção aos gurus e busca sempre o relacionamento amoroso com Deus, seja como amigo, amante, mãe, pai etc. É por meio desse amor que ele procura a união ou yoga.
Já o Karma Yoga é a prática que leva o yoguim a buscar a união através das ações. Ele procura fazer cada ação dando o seu melhor e não se envolvendo com o resultado, mantendo sempre a eqüanimidade nas situações, sejam elas boas ou ruins. Procuram servir ao próximo, seja em assistência social direta ou na divulgação das idéias espirituais.

Um grande exemplo de karma yoguim foi Mahatma Gandhi.

O Raja Yoga é o “yoga real”. Ele compreende práticas dos três yogas anteriores e é calcado no discernimento, na meditação e no esclarecimento espiritual. Podemos citar Swami Vivekananda, Paramahansa Yogananda e Swami Sivananda como grandes raja yoguins.

O surgimento do Yoga
No entanto, por que motivo esse conhecimento tão profundo se desenvolveu nas terras orientais e não nas ocidentais? Tudo remete à formação de duas civilizações.
Ao chegar na região do Vale do Indo, no subcontinente indiano, o povo que compunha a civilização local encontrou uma terra vasta, coberta por florestas densas, vários animais e alimentos, enfim, uma infinidade de recursos para lhe servir. Esses habitantes encontraram nas matas um abrigo para as eventuais invasões bárbaras e, portanto, viam a natureza como algo positivo, procurando se integrar com ela e seus moradores. Foi dessa busca de integração que surgiram as práticas primitivas do yoga.
Ao olharmos para a civilização grega, base do ocidente, percebemos que sua formação se deu em uma região montanhosa e litorânea. As terras férteis eram poucas e o sentimento de posse era bastante forte, pois os gregos viam a natureza como um empecilho, algo a ser dominado, conquistado. Os sábios gregos foram buscar sua sabedoria no oriente. Os templos foram construídos com mão-de-obra escrava e, desse modo, podemos imaginar a atmosfera espiritual em que eles foram erguidos. Sem contar as famosas bacanais, realizadas nos templos dedicados ao deus Baco.

Atenas e Esparta, a primeira considerada como o berço da democracia, eram cidades amplamente dominadas pelas oligarquias e que usavam trabalho de escravos (em Atenas, eles eram comprados nos mercados, enquanto que, em Esparta, as populações nativas derrotadas eram forçadas para essa condição).
Mais à frente na história, temos a civilização romana, cuja base foram os gregos. E qual é o monumento romano mais lembrado? Sim, o Coliseu de Roma, palco vivo da barbárie humana. Porém, ao pensarmos na Índia, vem à nossa mente a imagem do Taj Mahal, um grande mausoléu erguido em um ato de amor de um rei por sua esposa, com templos em anexo.

Ao nos lembrarmos da obra O Pensador, de Rodin, tida como símbolo do homem ocidental, examinamos sua postura e verificamos que ele está curvado, com os músculos tensos, como se estivesse carregando o mundo nos ombros. Já na Índia, temos a imagem dos yogues e, como ilustração, vemos Buda sentado tranqüilamente, relaxado e com uma expressão de serenidade e equilíbrio.

Não estou afirmando, com essas comparações, que o Oriente é melhor do que o Ocidente e, por isso, a espiritualidade lá é tão forte. Elas nos mostram o quão diferentes foram as circunstâncias e o contexto do surgimento dessas duas civilizações. A probabilidade da Índia ser mais espiritualizada era maior, pois o ambiente favorecia o desenvolvimento dessa espiritualidade.

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